Com sete casos de chikungunya confirmados e 814 casos suspeitos de dengue, Pará de Minas já enfrenta surto da doença

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O primeiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti – LIRAa de 2023 foi realizado em Pará de Minas entre os dias 10 e 12 de janeiro e a situação no município era preocupante. O levantamento foi feito por amostragem e neste tipo de ação, não são todas as residências que foram visitadas.
Foram sorteados 2.210 imóveis de todas as regiões da cidade, os agentes fizeram as visitas nestas casas e em algumas foram encontrados mais de um foco do mosquito, em outras não encontraram os moradores e em algumas os proprietários não facilitaram o serviços dos agentes.
Os dados apontaram uma infestação de 6,8% ficando muito acima do índice de 1% preconizado pelo Ministério da Saúde. Infelizmente o município que estava com o índice de 2% de infestação considerado médio risco, passou para alto risco. Os dados acenderam o sinal de alerta uma vez que Pará de Minas pode enfrentar uma epidemia de dengue.
Passados mais de 60 dias da realização do LIRAa a situação é preocupante e o municipio já enfrenta um surto de dengue e um número alarmante de notificações e casos confirmados de chikungunya. Depois de uma reunião do Comitê Regional de Saúde nesta quarta-feira (29), os números foram atualizados e infelizmente Pará de Minas já enfrenta um surto de dengue.

Douglas Duarte, supervisor geral da Vigilância Ambiental


A Secretaria Municipal de Saúde com base no aumento do número de notificações de casos suspeitos de dengue e casos confirmados de chikungunya está intensificando o trabalho de combate aos focos do mosquito principalmente nos bairros Grão Pará, São Pedro, Distrito Industrial, Recanto da Lagoa, Santos Dumont, São José, entre outros, onde o índice de infestação está muito alto.
As doenças causadas pelo Aedes Aegypti são dengue, chikungunya, zika e a febre amarela urbana, doenças chamadas de arboviroses. Para que a Secretaria Municipal de Saúde obtenha êxito no combate infestação ao Aedes aegypti, os proprietários de imóveis precisam colaborar com o trabalho dos agentes e nunca dificultar, como aconteceu em algumas residências durante a realização do LIRAa em janeiro.
A população precisa ajudar tirando um tempinho toda semana para cuidar do quintal e eliminar tudo que pode acumular água e se transformar em criadouro para o mosquito, como vasos de plantas, calhas, bebedouros de animais, caixa d´água, garrafas, pneus entre outros. Denúncias de locais onde podem estar abrigando focos do Aedes aegypti e informações sobre a dengue podem ser obtidas pelo telefone (37) 3231-7722.